sexta-feira, 13 de abril de 2012

Atualidades : Violência


Violência doméstica na infância pode causar traumas na fase adulta

Os números são alarmantes. De acordo com o Ministério de Saúde, em seis anos, foram registrados 5.049 homicídios de crianças com idade até 14 anos. A maior parte dessas agressões provém do ambiente doméstico.

Numa pesquisa realizada pelo Laboratório de Estudos da Criança (LACRI), do Departamento de Psicologia da USP, entre 1998 e 2007, foram notificados 159.754 casos de violência doméstica contra crianças.

De acordo com dados, apenas 10% dos casos de abusos físicos e psicológicos contra as crianças são denunciados. Já a Unicef estima que, diariamente, 18 mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil.

Uma prova de que o índice de violência e omissão praticado por pais e familiares contra crianças e adolescentes é alto, são as matérias publicadas na mídia diariamente, denunciando os agressores. “A violência doméstica é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de um membro da família.

Sinais de quem sofre a violência: 
· Ansiedade 
· Choros constantes sem aparente motivo 
· Medo
· Pesadelos
· Tentativas de suicídio
· Marcas de violência no corpo
· Conhecimento precoce  
· Ataque de pânico,
· Baixo rendimento
· Sentimento de inferioridade 
Tratamento:

Uma criança que sofre ou sofreu violência doméstica pode ficar com sequelas para o resto da vida, se não fizer tratamento adequado. Por isso, é aconselhado, além de um acompanhamento médico e judicial, que as vítimas e os agressores passem por um tratamento psicológico.
Os agressores: 

Segundo a psicanalista, os agressores muitas vezes são pessoas que já passaram por violência na infância, alcoólatras e viciados em drogas, mães muitos jovens que não tiveram o preparo e o apoio, ou pessoas com algum distúrbio mental e de personalidade.

Mas, segundo Soraya, independente de quem seja o agressor, e os problemas que tem, nada justifica a agressão a uma criança e o mesmo deve ser denunciado ao Conselho Tutelar. “Infelizmente, denunciar uma situação de violência doméstica ainda não faz parte de nossa cultura patriarcal, na qual ainda persiste a idéia de que os pais são os melhores amigos e conselheiros, só desejando o bem-estar dos filhos”, finaliza a psicanalista. 







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