sexta-feira, 29 de junho de 2012

Atualidades


Trata-se de uma vergonha sem fim que esta instituição comprometa-se tanto com sua agenda política em detrimento da notícia verdadeira, a fazer dos brasileiros um rebanho de idiotas manipuláveis.
Um pouco mais de media-watch, apenas para registro do que tenho apontado desde há um bocado de tempo, a comprovar a parcialidade da Rede Globo, desta vez relativa aos distúrbios do Oriente Médio, à sua persistente defesa da tese do aquecimento global e à gestão de estados governados pela oposição... Em suas edições jornalísticas, a Rede Globo tem se esmerado em procurar fazer das crises institucionais do Oriente Médio o pretexto para difamar os Estados Unidos e Israel, associando-os a apoiadores de regimes tirânicos. Segundo as suas reportagens, uma onda democrática está tomando conta destes diversos países islâmicos, à revelia e contragosto das duas nações, que têm apoiado as ditaduras até então existentes, como se estas fossem na verdade espécies de governos de fachada sob o comando dos ianques e dos trinta judeus donos do mundo.
Que estes dois países tenham optado por se relacionar com governos autoritários, isto pode ser uma verdade, mas até então posta em exercício face à falta de opções, para um conjunto de países que não conhecerá a democracia tão cedo, absolutamente por falta de uma cultura que a abrigue. Mal e mal, um ditador laico é uma escolha bem melhor do que o provável destino destes países de caírem sob o totalitarismo islâmico, à exemplo do Irã e do terrível regime talibã no Afeganistão. Disto, que salta aos olhos, a Rede Globo e em especial o Jornal Nacional tem se escorregado como um gosmento muçum.
Em outra reportagem, a emissora global quer provar a sua furada tese do aquecimento global pelo fato de que o mar tem avançado em algumas regiões do litoral brasileiro, em especial o cearense. Ora, eu nasci no litoral catarinense e sempre percebi, de um verão para outro, mudanças nas praias, de tal modo que às vezes este avançava, e às vezes retornava, deixando belas lagoas, e nisto em um estado cuja costa é escorada pela Serra do Mar, deixando pouca margem de influência para a tomada de terreno pelas marés. Quando, pelo contrário, fartam as nevascas a ponto de paralisar todas as atividades dos países europeus, canadenses e norte-americanos, aí a Rede Globo se esquece por milagre de seu ativismo eco-empulhador.
Finalmente, relembro recente reportagem exibida pelo fantástico, a retratar o calamitoso estado das delegacias de polícia do Brasil. Do Brasil? espera aí: os estados visitados foram São Paulo, Goiás, Tocantins, Pará e Maranhão. Destes, os cinco primeiros compõem governos do PSDB e o último, do PMDB, da oligarquia Sarney. Vejam, não menosprezo o teor de verdade da reportagem. Via de regra, estas delegacias são mesmo muito inoperantes. Suscita-me a desconfiança, entretanto, de que a equipe de reportagem não tenha escolhido ao menos "umzinho" estado sob um governo petista, de forma a sutilmente provocar a inferência de que em outros estados a coisa esteja indo melhor, ou na pior das hipóteses, apenas evitando se comprometer com o governo e a patrulha petralha.
Trata-se de uma vergonha sem fim que esta instituição comprometa-se tanto com sua agenda política em detrimento da notícia verdadeira, a fazer dos brasileiros um rebanho de idiotas manipuláveis, ao invés de respeitá-los como cidadãos - seus clientes - merecedores da informação fiel.

Artes : vanessa, esse cara é o cara

Pieter Bruegel


Pieter Bruegel nasceu, provavelmente, em Breda no Brabante, por volta de 1525. Algumas fontes fazem igualmente menção a outro local de nascimento - Limburgo.

A vida ativa de Bruegel está documentada em meados do século XVI com desenhos de paisagens que podem ser datados de 1552. Em Antuérpia manteve contato com o trabalho de artistas que pintavam à maneira da Renascença italiana, o que acabou por exercer uma certa influência sobre si; acima de tudo, a sua inspiração advém-lhe da tradição flamenga.
Podemos repartir a carreira de Bruegel em três caminhos paralelos: foi um desenhador, um gravador e um pintor. As suas duas primeiras obras-primas foram Os Provérbios Flamengos e A Luta entre o Carnaval e a Quaresma, datado de 1559. Jogos de Crianças foi pintado em 1560.
Em 1564 nasceu o seu filho Pieter, o Jovem, que se tornou também pintor ao estilo do seu próprio pai. Em 1568 nasceu um outro filho, Jan, que alcançou fama como pintor de naturezas-mortas e ficou conhecido como "Bruegel de Veludo". Pieter Bruegel, o Velho, morreu em Bruxelas em 1569.









quinta-feira, 28 de junho de 2012

Rio + 20 atualidades

Rio + 20

Os 188 países participantes da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável adotaram oficialmente o documento intitulado "O futuro que queremos", nesta sexta-feira (22).
O propósito da Rio+20 era formular um plano para que a humanidade se desenvolvesse de modo a garantir vida digna a todas as pessoas, administrando os recursos naturais para que as gerações futuras não fossem prejudicadas.
Uma das expectativas era de que a reunião conseguisse determinar metas de desenvolvimento sustentável em diferentes áreas, mas isso não foi atingido. O documento apenas cita que eles devem ser criados para adoção a partir de 2015.
O texto final da Rio+20, intitulado "O futuro que queremos", foi publicado no site oficial da conferência (leia o documento, traduzido para os idiomas oficiais da ONU: inglêsespanhol,áraberussofrancês e chinês). A adoção aconteceu às 19h15, quando o embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo consultou a plenária dos líderes e não ouviu objeção. "Fica assim decidido", concluiu, batendo um martelo.
Também na plenária de encerramento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que "o documento final que foi adotado por consenso fornece formação firme para um bem-estar social, econômico e ambiental. Agora é nossa responsabilidade desenvolver isso". "Não podemos mais hipotecar o nosso futuro para as necessidades de curto prazo", alertou.
"O documento torna-se, hoje, um marco no conjunto dos resultados das conferências das Nações Unidas ligadas ao desenvolvimento sustentável", discursou a presidente Dilma Rousseff aos delegados. "Um passo histórico foi dado em direção a um mundo mais justo, equânimo e próspero"
A presidente ainda afirmou que o país se orgulha de ter organizado e presidido "a mais participativa e democrática conferência, na qual tiveram espaço diversas visões e propostas, buscando sempre manter um equilibrio respeitoso".

De Chirico- exposiçao

De Chirico 

Paisagens urbanas enigmáticas, cidades melancólicas de arquitetura antiga e clássica, mescladas a sombras e figuras humanas. Essas e outras imagens recorrentes do universo do artista Giorgio de Chirico (1888-1978) poderão ser vistas na exposição “De Chirico: O Sentimento da Arquitetura”, promovida pelo Masp até o dia 20 de maio, com entrada até R$ 15.
Com curadoria da arquiteta e crítica italiana Maddalena d’Alfonso, a mostra reúne 45 pinturas, 11 esculturas e 66 fotografias pertencentes à coleção da Fondazione Giorgio e Isa de Chirico, sediada em Roma, na casa onde o artista viveu no começo da década de 40.
A antologia com obras realizadas especialmente nas décadas de 60 e 70, propõe um panorama do pensamento do artista grego-italiano. Admirado pelos surrealistas do ínício do século 20, De Chirico explorou de forma singular figuras arquitetônicas reais e imaginárias de diferentes períodos, combinando-as com símbolos e corpos.
Depois de passar por Porto Alegre, a compilação da obra metafísica e neometafísica de Chirico seguirá para Belo Horizonte,  mostrando a diferentes públicos suas criações fragmentadas e inquietantes de lugares da Itália, Alemanha, França e Nova York.

Surrealismo

Surrealismo

O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.
 De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria.

O marco de início do surrealismo foi a publicação do Manifesto Surrealista, feito pelo poeta e psiquiatra francês André Breton, em 1924. Neste manifesto, foram declarados os principais princípios do movimento surrealista: ausência da lógica, adoção de uma realidade "maravilhosa" (superior), exaltação da liberdade de criação, entre outros.
Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária a lógica.
Outros marcos importantes do surrealismo foram a publicação da revista A Revolução Socialista e o segundo Manifesto Surrealista, ambos de 1929. Os artistas do surrealismo que de destacaram mais na década de 1920 foram: o escultor italiano Alberto Giacometti, o dramaturgo francês Antonin Artaud, os pintores espanhóis Salvador Dalí e Joan Miró, o belga René Magritte, o alemão Max Ernst, e o cineasta espanhol Luis Buñuel e os escritores franceses Paul Éluard, Louis Aragon e Jacques Prévert.
A década de 1930 é conhecida como o período de expansão surrealista pelo mundo. Artistas, cineastas, dramaturgos e escritores do mundo todo assimilam as idéias e o estilo do surrealismo. Porém, no final da década de 1960 o grupo entra em crise e acaba se dissolvendo.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Postagem Atualidades


22/06/2012 19h16 - Atualizado em 22/06/2012 21h02

Rio+20 aprova texto sem definir


objetivos de sustentabilidade


 Conferência adotou documento que prevê definição futura de metas.
Texto cita erradicação da pobreza como maior desafio do mundo atual.

Dennis Barbosa e Eduardo CarvalhoDo G1, no Rio
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Primeira página do texto final publicado pela ONU, com numeração e código de barras. (Foto: Reprodução)Primeira página do texto final publicado pela ONU,
com numeração e código de barras. (Foto: Reprodução)
Os 188 países participantes da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável adotaram oficialmente o documento intitulado "O futuro que queremos", nesta sexta-feira (22).
O propósito da Rio+20 era formular um plano para que a humanidade se desenvolvesse de modo a garantir vida digna a todas as pessoas, administrando os recursos naturais para que as gerações futuras não fossem prejudicadas.
Uma das expectativas era de que a reunião conseguisse determinar metas de desenvolvimento sustentável em diferentes áreas, mas isso não foi atingido. O documento apenas cita que eles devem ser criados para adoção a partir de 2015.
O texto final da Rio+20, intitulado "O futuro que queremos", foi publicado no site oficial da conferência (leia o documento, traduzido para os idiomas oficiais da ONU: inglêsespanhol,áraberussofrancês e chinês). A adoção aconteceu às 19h15, quando o embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo consultou a plenária dos líderes e não ouviu objeção. "Fica assim decidido", concluiu, batendo um martelo.
Também na plenária de encerramento, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que "o documento final que foi adotado por consenso fornece formação firme para um bem-estar social, econômico e ambiental. Agora é nossa responsabilidade desenvolver isso". "Não podemos mais hipotecar o nosso futuro para as necessidades de curto prazo", alertou.
"O documento torna-se, hoje, um marco no conjunto dos resultados das conferências das Nações Unidas ligadas ao desenvolvimento sustentável", discursou a presidente Dilma Rousseff aos delegados. "Um passo histórico foi dado em direção a um mundo mais justo, equânimo e próspero"
A presidente ainda afirmou que o país se orgulha de ter organizado e presidido "a mais participativa e democrática conferência, na qual tiveram espaço diversas visões e propostas, buscando sempre manter um equilibrio respeitoso".
Trecho criticado é mantidoEm relação ao rascunho aprovado pelos diplomatas no início da semana, o documento adotado em definitivo pelos líderes, nesta sexta-feira (22), teve apenas mudanças de formatação, não de conteúdo. Foi mantido, inclusive, o trecho "com total participação da sociedade civil", que ONGs haviam pedido para ser retirado porque consideram que foram excluídas do processo de construção do documento.
O documento prevê, entre outras medidas, a criação de um fórum político de alto nível para o desenvolvimento sustentável dentro das Nações Unidas, além de reafirmar um dos Princípios do Rio, criado em 1992, sobre as “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”.
Este princípio significa que os países ricos devem investir mais no desenvolvimento sustentável por terem degradado mais o meio ambiente durante séculos.
Outra medida aprovada é o fortalecimento do Programa das Nações Unidas sobre Meio Ambiente (Pnuma) e o estabelecimento de um mecanismo jurídico dentro da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (Unclos, na sigla em inglês) que estabelece regras para conservação e uso sustentável dos oceanos.
PobrezaO texto estabelece a erradicação da pobreza como o maior desafio global do planeta e recomenda que “o Sistema da ONU, em cooperação com doadores relevantes e organizações internacionais”, facilite a transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento.
Esse sistema atuaria para facilitar o encontro entre países interessados e potenciais parceiros, ceder ferramentas para a aplicação de políticas de desenvolvimento sustentável, fornecer bons exemplos de políticas nessas áreas e informar sobre metodologias para avaliar essas políticas. 
Por atender restrições de países com visões muito diferentes, o texto da Rio+20 tem sido criticado por avançar pouco: não especifica quais são os objetivos de desenvolvimento sustentável que o mundo deve perseguir, nem quanto deve ser investido para alcançá-los, e muito menos quem coloca a mão no bolso para financiar ações de sustentabilidade. O que o documento propõe são planos para que esses objetivos sejam definidos num futuro próximo (veja abaixo um quadro com o que foi negociado).

Por sua vez, antes mesmo da ratificação pelos chefes de Estado, integrantes da sociedade civil assinaram uma carta endereçada aos governantes intitulada “A Rio+20 que não queremos”, na qual classificam o texto da conferência de “fraco”.
Críticas
O texto da Rio+20 recebeu críticas das próprias delegações que participaram da conferência e de organizações não-governamentais. Os negociadores da União Europeia classificaram a redação de “pouco ambiciosa” e disseram que faltam “ações concretas” de implementação das ações voltadas ao desenvolvimento sustentável.
“O documento intitulado 'O futuro que queremos' é fraco e está muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio 92. Está muito aquém, ainda, da importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos”, afirma o documento, assinado por mais de mil ambientalistas e representantes de organizações não-governamentais.
A carta diz ainda que a Rio+20 passará para a história como uma conferência das Nações Unidas que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por “graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos.”
O documento termina dizendo que a sociedade civil não ratifica o texto da Rio+20. “Por tudo isso, registramos nossa profunda decepção com os chefes de Estado, pois foi sob suas ordens e orientações que trabalharam os negociadores, e esclarecemos que a sociedade civil não compactua nem subscreve esse documento”, conclui a carta. 
O que vinha sendo negociado
Como ficou o texto final
CBDR – sigla em inglês para Responsabilidades Comuns Mas Diferenciadas, princípio que norteia as negociações de desenvolvimento sustentável. O princípio oficializa que se espera dos países ricos maior empenho financeiro para implementação de ações, pelo fato de virem degradando o ambiente há mais tempo e de forma mais intensa.
Havia rumores de que os países ricos queriam tirar esse princípio do texto, mas ele permaneceu.
Fortalecimento do Pnuma – cogitava-se transformar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em uma instituição com status de agência da ONU, como é a FAO (de Alimentação).
O texto prevê fortalecimento do Pnuma, mas não especifica exatamente como. O assunto deve ser resolvido na Assembleia Geral da ONU em setembro.
Oceanos – Era uma das áreas em que se esperava mais avanço nas negociações, porque as águas internacionais carecem de regulamentação entre os países.
A negociação avançou e o texto adota um novo instrumento internacional sob a Convenção da ONU sobre os Direitos do Mar (Unclos), para uso sustentável da biodiversidade e conservação em alto mar.
Meios de Implementação – questão-chave para os países com menos recursos, significa na prática o dinheiro para ações de desenvolvimento sustentável. Os países pobres propuseram a criação de um fundo de US$ 30 bilhões/ano a ser financiado pelos ricos.
Avançou pouco. O fundo de US$ 30 bilhões não virou realidade. “A crise influenciou a Rio+20”, admitiu o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago.
ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, metas a serem perseguidas pelos países para avançar ambiental, política e socialmente, eram uma das grandes cartadas para a Rio+20.

Os objetivos não foram definidos. Inicia-se apenas um processo para rascunhar quais devem ser as metas até 2013. Elas então devem ser definidas para entrarem em vigor em 2015, quando terminam os Objetivos do Milênio. 

domingo, 17 de junho de 2012

Caravaggio BH


Belo Horizonte recebe a exposição “Caravaggio e Seus Seguidores”

A primeira cidade da América do Sul a receber obras do artista italiano 
Michelangelo Merise de Caravaggio é Belo Horizonte (BH). 


A Casa Fiat de Cultura abriu na última terça-feira (22), a exposição 
“Caravaggio e Seus Seguidores”, que continuará até o dia 15 de julho. 
Estão expostas 20 pinturas, até então, nunca vistas no Brasil, 
que podem ser vistas gratuitamente de terça a sexta, das 10h às 21h. 


A exposição faz parte das comemorações do Momento Itália Brasil. 
A curadoria do evento é dos italianos Rosella Vodret, diretora do Polo Museale, 
em Roma, do professor Giorgio Leone e do crítico de arte e museólogo brasileiro, 
Fábio Magalhães.

As pinturas de Caravaggio que estão expostas pela primeira no Brasil 
relatam diferentes períodos da vida do artista, divididos em três blocos, 
trabalhos consagrados e conhecidos da imaginação do pintor, novas 
descobertas e quadros considerados “problemas” pela história da arte, 
que inserem algumas obras em estudo. Caravaggio revolucionou a arte 
de seu tempo por meio da técnica chiaroscuro, que utiliza as luzes e 
sombras gerando dramaticidade às cenas retratadas. 


As obras expostas consistem em seis telas pintadas a óleo pelo italiano 
e 14 pinturas dos considerados “Caravaggescos”, os mais importantes 
seguidores do artista.

Segundo o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, 
trazer Caravaggio ao Brasil é a realização de um sonho, pessoal e institucional. 


“Para a Casa Fiat, cujo grande objetivo centra-se na democratização 
das grandes expressões culturais e artísticas, é uma honra aproximar 
o público brasileiro da obra de um dos mais geniais e misteriosos artistas 
de todos os tempos”, declarou. José Eduardo fez elogios ao trabalho do pintor italiano 
e falou sobre o mistério que existe sobre as obras do autor.

Serviço:
O quê: Exposição “Caravaggio e Seus Seguidores”.
Onde: Casa Fiat de Cultura (Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250, bairro Belvedere).
Quando: 22 de maio a 15 de julho (De terça a sexta)
Horário: 10h às 21h
Mais informações: www.casafiatdecultura.com.br

Fonte:http://tarcisiocaixeta.com.br/web 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Esquerda ou direita? - Guia do Estudante

Esquerda ou direita? - Guia do Estudante

De Chirico


Giorgio De Chirico nasceu em 10 de julho de 1888 em Vólos, na região grega da Tessália, onde seu pai trabalhava. Depois da morte deste, viajou com a família pela Itália e pela Alemanha e ficou fascinado com a pintura do simbolista suíço Arnold Böcklin.
     Por volta de 1909 começou a pintar seus famosos cenários arquitetônicos, solitários, irreais e enigmáticos, onde colocava objetos heterogêneos para revelar um mundo onírico e subconsciente, perpassado de inquietações metafísicas.
     Para isso, valeram-se da perspectiva tradicional do Renascimento florentino - que proporcionava ao conjunto uma sensação de infinitude - de um desenho marcado e de uma luz uniforme, com arcadas, torres, praças e fachadas.
     Em 1911 mudou-se para Paris, onde no ano seguinte fez sua primeira exposição, muito admirada por Picasso e Appolinaire.
     Durante a primeira guerra mundial conheceu num hospital italiano o pintor futurista Carlos Carrà, com quem fundou a Scuola Metafísica.
     Durante esses anos, introduziu em seus quadros maior heterogeneidade de objetos; neles apareciam manequins, nus ou vestidos à moda clássica, enigmáticos e sem rosto ("Heitor e Andrômaca"), que pareciam simbolizar a estranheza do ser humano diante de sua ambiência.
     Na década de 1920, inesperadamente, De Chirico mudou para um estilo classicista, distanciado do metafísico, e, ainda que tenha participado da exposição surrealista de Paris em 1925, afastou-se cada vez mais desse movimento.
     Em 1940 regressou à Itália e adotou um estilo já decididamente acadêmico, baseado em temas mitológicos e clássicos.
     Faleceu em 20 de novembro de 1978 em Roma, de uma parada cardíaca.
     Com sua pintura, Giorgio De Chirico antecipou o triunfo da estética surrealista; de certo modo, o enigma de sua radical transformação pictórica acrescenta mais uma interrogação ao estranho mundo de suas visões.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Giorgio de Chirico-Artes


Giorgio de Chirico (20 de novembro de 1978) também conhecido como Népoli, foi um pintor grego. Fez parte do movimento chamado Pintura metafílistica, considerado um precursor do Surrealismo.

Após estudar na Grécia e em Munique instalou-se em Paris, onde estabelece fortes relações de amizade com Apollinaire. No início dos anos 20, a sua obra obtém um êxito considerável nos meios vanguardistas e, em 1925, participa na primeira exposição surrealista. Posteriormente, e para surpresa geral, exalta-se por um academismo vácuo que cultiva durante 30 anos[...]
A pintura metafílistica de Giorgio de Chirico antecipa elementos que depois aparecem na pintura surrealista: padrões arquitectónicos, grandes espaços nus, manequins anónimos e ambientes oníricos. Do dadaísmo, os pintores surrealistas e, com eles, De Chirico, herdam directamente as atitudes destrutivas e niilistas. O que o próprio artista qualifica de «pintura metafísica» corresponde à necessidade de sonho, de mistério e de erotismo própria do surrealismo. E assim, desde que este movimento vê a luz, a obra de De Chirico conhece um êxito considerável.
Entre as suas obras mais paradigmáticas há que citar O Regresso do Poeta, Retrato Premonitório de Apollinaire, A Conquista do Filósofo, Heitor e Andrómaca e as Musas Inquietantes.

A atmosfera é de melancolia e enigma que os títulos das obras reafirmam: O Enigma da Hora (1912), Melancolia de uma Bela Tarde (1913), Piazza d'Itália e Melancolia Outonal (1915). A incorporação de elementos presentes nas naturezas-mortas - luvas, bolas, frutas, biscoitos etc. - reforçam a idéia de deslocamento e a sensação de irrealidade que rondam os trabalhos: as peças não se articulam, antes parecem se repelir (O Sonho Transformado, 1913). Entre 1914 e 1915, os manequins começam a povoar o universo do pintor, sendo amplamente explorados a partir de então: As Musas Inquietantes (1916), Heitor e Andrômaca (1917). A meio caminho entre o homem, o robô e a estátua (ou seriam colunas?), os manequins enfatizam o caráter enigmático e o sentido onírico das construções de De Chirico. Mas, antes de qualquer outro sentido que venham a adquirir, são formas geométricas, evidenciam as réguas e linhas coordenadas que cercam e definem os corpos dos manequins. Esses mesmos instrumentos de medida e construção - compassos, esquadros e réguas - habitam os cenários metafísicos do pintor (vide O Filósofo e o Poeta, 1915 e O Astrônomo - a Ansiedade da Vida, 1915).

[editar]Ficheiro:Giorgio de Chirico (portrait).jpg


sexta-feira, 8 de junho de 2012

CARAVAGGIO

Michelangelo Merisi nasceu na pequena aldeia lombarda de Caravaggio, cujo nome depois adotou. Aos 12 anos, seu pai, mestre de obras, o inscreveu no ateliê de Simone Peterzano, um modesto pintor que se intitulava "discípulo de Ticiano".

Por volta dos 15 anos, Caravaggio foge para Roma, onde passa de um ateliê a outro e troca inúmeras vezes de protetor. Suas primeiras obras conhecidas mostram independência em relação à representação católica tradicional e causaram escândalo, gerando conflito com os cânones artísticos da época e dividindo o público entre admiradores e inimigos.

Considerado tanto fascinante quanto turbulento, o artista estava sempre envolvido em duelos e discussões. "Não sou um pintor valentão, como me chamam, mas sim um pintor valente, isto é, que sabe pintar bem e imitar bem as coisas naturais", disse Caravaggio perante o tribunal que julgava sua primeira acusação de perturbar a ordem pública.

Após um período inicial de miséria, quando chegou a vender pinturas nas ruas, ele passa a trabalhar para o cardeal Del Monte, patrono da escola de pintores de Roma, a "Academia de São Lucas". Com um aposento no "palazzo" do cardeal e uma pensão regular, Caravaggio realiza uma série de importantes quadros de temática religiosa.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Postagem Artes


As pinturas de De Chirico

Por antonio francisco
De Chirico, que deve ser parente do nosso inefável Chirico, teve algumas obras trazidas a BH pela Fiat, com apoio do Anastasia... 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Com criminalidade em baixa, Nova York começa a vender suas prisões


NOVA YORK - Vende-se uma propriedade, no Vale do Hudson, com garagem para 16 carros, um celeiro para porcos e centenas de metros do lago. Outra, também a venda, conta com 69 hectares à beira-mar na costa oeste de Staten Island, um ginásio de dois andares, campo de beisebol e um pavilhão ao ar livre. Em comum, além das enormes dimensões, os dois anúncios indicam uma nova tendência do governo de Nova York: depois de cortar custos pelos meios tradicionais, como o congelamento de salários, o governador Andrew Cuomo está embarcando em um esforço menos convencional: vender suas antigas prisões.
Graças às menores taxas de criminalidade, aos novos programas que permitem a libertação antecipada de infratores não-violentos e ao desmantelamento das leis rígidas contra as drogas, o estado tem um excesso de vagas penitenciárias. A situação em Nova York, reflete a mudança de atitudes nacionais para a política de justiça criminal: o número de presos em todo o país caiu em 2009 e 2010, pela primeira vez em pelo menos três décadas, segundo o Departamento Federal de Estatísticas da Justiça.
Antecessor a Cuomo, o governador David Paterson já havia fechado três prisões quando começou a enfrentar problemas orçamentários. Em seu primeiro discurso na Assembleia Legislativa, Cuomo declarou que as prisões não eram "um programa de emprego" e anunciou o fechamento de sete prisões estaduais das 67 restantes, removendo 3.800 camas penitenciárias do estado.
No ano passado, Cuomo formou a primeira equipe para o fechamento das unidades prisionais, composta por comissários que se reúnem semanalmente para ir de propriedade em propriedade buscar o que mais que pode ser vendido. "Em vez de gastar milhões com a manutenção de instalações que não precisamos, salvamos milhões de contribuintes e abrimos novas oportunidades de investimento em comunidades em todo o estado", disse Howard B. Glaser, diretor da operação.
Entre as facilidades para funcionários, a equipe está considerando vender 23 residências estatais para superintendentes de prisão. Algumas bastante generosas: uma mansão em Auburn, a ser leiloada neste verão, tem 8.850 metros quadrados, oito quartos, seis banheiros, um jardim pequeno e uma garagem do tamanho de um celeiro.
Mas uma penitenciária é, de longe, o imóvel mais difícil a ser vendido no mercado. Algumas são muito caras para serem mantidas ou demolidas; outras estão em áreas rurais, onde o valor imobiliário é muito baixo:
"É um edifício inteiro estático. Quem quer comprar uma prisão, você conhece?" questiona Harold Vroman, presidente do conselho de supervisores em Schoharie County, onde Cuomo desligou no ano passado uma penitenciária de segurança mínima com 100 leitos.
"A única possibilidade seria usar o terreno para o próprio governo ou para militares", opina Fred Macchia, corretor imobiliário em Roma. "Não se pode construir um hotel, nem um complexo de apartamentos. Seriam necessários milhões de dólares para a obra. Quem vai fazer isso? O Estado não vai. Eles estão tentando se livrar delas".
Retirado do Yahoo! Notícias. Dia 4/06/12