quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Abuso sexual

NATASHA SMITH FOI BRUTALMENTE ATACADA DURANTE AS COMEMORAÇÕES DAS ELEIÇÕES NO EGITO

Uma jornalista britânica foi brutalmente violentada na Tahrir Square, no Cairo, enquanto milhares de egípcios celebravam os resultados das eleições presidenciais no país. Natasha Smith, de 22, descreveu como foi violentamente atacada por um "grupo de animais".
    
Ela disse que eles a despiram, a arranharam, apertaram seus seios e "forçaram seus dedos dentro dela". Ela só conseguiu escapar vestindo roupas masculinas e uma burka e sendo levada por dois outros homens.
    
”Era como se eu estivesse jogado ali como carne fresca entre leões famintos", escreveu em seu blog. O incidente ocorreu no último domingo. Smith, que vai se formar no mestrado em Jornalismo Internacional pela University College Falmouth, em agosto, estava em Tahrir para filmar a multidão para um documentário sobre os direitos das mulheres.                                                                          
A BRITÂNICA FOI ATACADA ENQUANTO MILHARES DE PESSOAS COMEMORAVAM A VITÓRIA DO CANDIDATO DA IRMANDADE MUÇULMANA, MOHAMMED MORSI, COMO NOVO PRESIDENTE DO PAÍS
      Ela escreveu que, de repente, se viu arrastada para longe dos amigos de forma violenta. "Eu gritei. Eu podia ver o que estava acontecendo e vi que era impotente para detê-lo. Não podia acreditar que estava naquela situação". Em seu blog, ela diz que achava que aquilo que vivia era como morrer.
      Um amigo finalmente chegou perto dela e conseguiu guiá-la a uma tenda médica. As mulheres do local ajudaram a protegê-la com roupas e com a
burka. " Eles tentaram atacar a tenda e quem estava dentro começou a fazer uma barricada de cadeiras. Eles queriam o meu sangue". Ela então fugiu, colocando-se como esposa de um estranho e saindo de mãos dadas com ele.
       Em seu blog, ela diz que, segundo as mulheres do local, o ataque foi motivado por rumores de que ela era uma espiã estrangeira. 
'Vou superar isso e voltar mais forte e mais sábia. Meu documentário será abastecido pela minha paixão em ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes de como esse problema é sério”, escreveu. "Há tantas mulheres árabes e ocidentais que sofrem." 
 
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